Disseram-me que não sou a única pessoa no mundo a ter razão, que falo como se fosse um ser extraordinário, supremo... Enganam-se! Tenho perfeita consciência de que posso estar errada, de que não sou a única, apenas de que sou única, tal como todo o mundo o é. Sinto-me feliz, não pela verdade no que digo, mas por pensar realmente sobre alguma coisa, por dizer aquilo que penso, com o mínimo de rodeios possível, e a partir do momento em que digo o que penso, o que me vai na alma, ou no coração - como lhe quiserem chamar - será verdade, será verdade para mim; se alguém concordar comigo, se acharem que esta minha "verdade" faz sentido para eles, ainda bem, se não fizer, e forem capazes de me explicar porquê, ainda bem na mesma, talvez mude de opinião, talvez aprenda alguma coisa...
Digo, ou melhor, quase que exijo uma explicação porque é muito fácil dizer que está mal, assim como o é dizer que está bem, a maioria das respostas ao porquê são o típico "porque sim/não", respostas de quem não pensou realmente sobre o assunto, ou de quem acha uma perda de tempo tentar mostrar aos outros a sua maneira "certa" de ver o mundo, de ver a vida. Eu não concordo com isto, mas mais uma vez, é apenas a minha modesta opinião... Posso comportar-me como Rainha Suprema, como alguém que tem toda a confiança, sabedoria e poder do universo, o que é absolutamente verdade; no universo, no "meu" universo, eu sou todo-poderosa, eu e todos os outros, que como seres únicos que são, também têm o seu próprio universo, ou melhor, a sua própria maneira de olhar para ele, porque o que quer que o universo seja, não acredito que mude baseando-se apenas nas nossas contraditórias opiniões.
Cada um faz da vida o que quer, pode decidir olhar para ela com optimismo ou com pessimismo, pode dar um passeio pela floresta ou ficar em casa fechado e deprimido, cada um faz as suas próprias escolhas, cada um escolhe o seu próprio caminho, no qual, na minha modesta opinião, o objectivo é o sorriso, a absoluta felicidade.